Passados doze anos desde a sua primeira apresentação em Salvador, a companhia de dança Pilobolus retorna ao Teatro Castro Alves para apresentar na Série TCA – Ano 14 um espetáculo reunindo cinco de suas principais coreografias. Mesclando a dança com performances de contorcionismo, acrobacias e a técnica das sombras chinesas, o grupo – pioneiro da dança acrobática – mostra obras criadas em épocas diferentes de sua trajetória (a mais antiga data de 1973 e a mais nova é de 2008).

Reconhecida como umas das principais companhias de dança norte-americana da atualidade, a Pilobolus Dance Theater se apresenta no dia 3 de junho, quarta-feira, às 21h, na Sala Principal do TCA, com ingressos (inteira) entre R$60 e R$100. As assinaturas da Série TCA, com descontos e vantagens, continuam abertas para quem deseja assistir sete ou mais espetáculos da temporada 2009. Promovida pela Secretaria de Cultura, através da Fundação Cultural e o Teatro Castro Alves, a Série TCA é sucesso de público e crítica e conseguiu inserir Salvador no circuito de espetáculos internacionais de alto nível.

O nome Pilobolus foi tirado de um fungo que gosta de sol e cresce nos pastos e, quando chega à maturidade, expele seus esporos com força comparada a de um canhão, produzindo um movimento que é o segundo mais rápido na natureza. O nome inusitado da companhia dá algumas pistas do que o público baiano poderá conferir de perto. No palco, Pilobolus apresenta um espetáculo além da dança, uma incrível mistura de humor e invenção que ganhou admiradores em todo o mundo. Para a apresentação na capital baiana, Pilobolus traz cinco das suas mais aclamadas coreografias, criadas em diferentes épocas: Lanterna Mágica (2008), Pseudopodia (1973), Rushes (2007), Symbiosis (2001) e Megawatt (2004).

Com quase 40 anos de história, o organismo artístico – como eles mesmos se denominam – foi o primeiro grupo moderno a juntar técnicas de força física, improvisação cênica e muitos efeitos visuais e de luz, rompendo com os padrões tradicionais da dança.Em 2007, a companhia se apresentou na cerimônia do Oscar.

Coreografias

Pilobolus abre o espetáculo com Lanterna Mágica, uma coreografia que busca inspiração na mitologia e rituais para criar uma celebração misteriosa e sensual do sobrenatural. Em seguida, apresenta a mais antiga coreografia do programa, Pseudopodia, um mergulho percussivo, e Rushes, o primeiro projeto realizado em parceria, que marcou a descoberta da estética mutante, da capacidade desenvolvida pelo grupo de alterar e criar novas formas.

A quarta coreografia é Symbiosis, um dueto que mostra a relação entre duas criaturas entrelaçadas de forma sinuosa e sensual. Trata-se de uma investigação Darwinista e uma história de amor, que surpreende por sua majestade e profundidade emocional. Para fechar a noite, Megawatt, uma experiência elétrica, com movimentos dinâmicos embalados por músicas das bandas Primus, Radiohead e Squarepusher, e uma fascinante exibição da resistência física da companhia.

A Companhia

Pilobolus germinou no solo fértil de uma sala de aula no Dartmouth College em 1971, na cidade de Hanover, no estado de New Hampshire, Estados Unidos. O que emergiu foi um processo coreográfico colaborativo e um enfoque único de compartilhamento. Uma parceria que deu à jovem companhia um novo conjunto de habilidades não-tradicionais, mas poderosas para a produção e interpretação da dança.

Pilobolus é uma organização de artes com três ramos principais de atividade: Pilobolus Dance Theatre, a companhia itinerante integrada por sete pessoas; o Pilobolus Institute, um guarda-chuva para toda a programação educacional; e Pilobolus Creative Services, uma estrutura administrativa que coordena a atividade criativa tanto com as organizações comerciais, quanto artísticas fora da companhia.

A companhia prima pela organização auto-suficiente, com seus membros coreografando, dançando e se gerenciando. O grupo conta com um diretor executivo, três diretores artísticos e sete bailarinos, que contribuem para um dos mais populares e variados repertórios do gênero. Pilobolus é uma corporação não-lucrativa, mantida por fundos da Comissão de Cultura e Turismo de Connecticut, por um prêmio do National Endowment for the Arts e por donativos.

Série TCA

Há 14 anos, o Teatro Castro Alves inaugurou a Série TCA, um de seus projetos de maior prestígio e importância. Um projeto que tem como proposta inserir Salvador no circuito de grandes espetáculos internacionais, trazendo para a capital baiana alguns dos nomes mais relevantes da dança contemporânea, balé clássico, dança flamenca, música erudita e teatro. A proposta é também fortalecer o diálogo dos baianos, população e artistas, com culturas e produções artísticas de outros países. Tudo isso aliado a um serviço de assinatura que oferece conforto, rapidez e tranqüilidade para os espectadores.

A Série TCA já recebeu nomes de prestígio e relevância internacional como o Balé Bolshoi, o Balé Kirov, Montserrat Caballé, o New York City Ballet, Magui Marin, a London Baroque Orchester, a Orquestra da União Européia, a Orquestra Filarmônica e Coro da Ópera de Kiev, a New Orleans Jazz Orchestra, o grupo suíço Mummenschaun, o Moscow City Ballet, o Quarteto Mandel, a Orquestra Nacional da Espanha, a Orquestra de Câmara de Manheim, a Orquestra da Câmara de Viena; Les Musiciens du Louvre, a Orquestra de Câmara de Stuttgart, além de músicos consagrados como Alex Klein, Antonio Meneses, Augustin Dumay, Maria João Pires, Ira Levin, Nelson freire, Lanfranco Marceletti e Gyulla Stuller, dentre outros.

Serviço

O quê: Pilobolus – Série TCA
Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves
Quando: Dia 03 de junho, quarta-feira, às 21h
Ingressos (inteira): R$100 (Filas A a P), R$80 (Filas Q a Z) e R$60 (Filas Z1 a Z11)