A típica renda de Saubara, o tradicional crochê de Vitória da Conquista e os diferentes tipos de bordado de Guanambi, Inhambupe, Itaberaba, Rio de Contas e Salvador são atrações na maior bolsa de negócios de moda da América Latina, o Rio Fashion Business, aberto nesta terça-feira (24) na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. O artesanato baiano será levado pelo Instituto Mauá, vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre).

O evento reúne 20 mil lojistas credenciados e 250 grifes. A expectativa é que um público estimado em 60 mil pessoas compareça até a próxima sexta-feira (27) para conferir as novas tendências de mercado. Em sua 18ª edição, apresenta como diferencial, a valorização do produto artesanal, sustentável e tipicamente brasileiro, a exemplo também dos trabalhos produzidos em Alagoas, Ceará, Pará, Paraíba e Sergipe.

“Nosso objetivo é inserir o artesanato no segmento de moda têxtil, de forma a proporcionar novos acessos de mercado e tornar a atividade autossustentável”, destaca a diretora-geral do Mauá, Emília Almeida. O espaço ‘Mãos’, dedicado exclusivamente à arte manual, conta com apoio institucional do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A curadoria é da jornalista e consultora de moda, Cristina Franco. “Acredito que a chamada ‘moda brasileira’ só fica realmente conhecida e com competitividade no mercado internacional, quando trabalha com a identidade e o DNA do nosso País, as nossas matrizes e origens, ou seja, o nosso artesanato”.