Confira abaixo o discurso de posse do governador reeleito da Bahia Jaques Wagner, proferido no dia 1º de janeiro de 2011, na Assembleia Legislativa da Bahia.

Nobre deputado Marcelo Nilo, presidente da Assembleia Legislativa e que conduziu esta casa valorizando sempre seu papel no processo democrático inaugurado em 2007; meu companheiro de chapa, Otto Alencar, que hoje assume o cargo de vice-governador, que depois de haver abdicado da política se encantou com nosso projeto e se tornou um amigo, experiente e conselheiro, que fico muito feliz de ter ao meu lado no governo; presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Telma Brito; prefeito de Salvador, João Henrique Barradas Carneiro; dom João Petrini, bispo auxiliar de Salvador, representando o cardeal dom Geraldo Majella; magnífica reitora da Universidade Federal da Bahia, professora Dora Leal Rosa; presidente da Câmara Municipal de Salvador e deputado estadual eleito, vereador Alan Sanches; procurador-geral de Justiça, Wellington César Lima e Silva; presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheira Ridalva Figueiredo; presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, conselheiro Francisco Netto; desembargador Dutra Cintra, representante do Tribunal Regional Eleitoral; primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado estadual Roberto Carlos; segundo-secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Magalhães; nobres deputados estaduais e federais; senhor senador João Durval Carneiro; senadores eleitos Lídice da Mata e Walter Pinheiro; prefeitos do interior; secretários estaduais.

Quero saudar aos partidos que se coligaram em torno da nossa chapa vitoriosa: PT, PP, PSB, PDT, PCdoB, PRB, PSL, PHS, através dos seus presidentes e militantes espalhados por toda a Bahia.

Caros futuros ministros Luiza Bairros, Affonso Florence e Mário Negromonte. Sei que o Brasil vai conhecer melhor e admirar esses baianos de coração, com os quais tive a oportunidade de trabalhar no meu primeiro mandato e sei que vão brilhar à frente dos seus ministérios.

Minha querida companheira Maria de Fátima, a importância da função de primeira-dama do Estado fica muito enriquecida com sua presença, por suas ideias e sua sinceridade. Agradeço a você pelo seu companheirismo e pelo seu belo trabalho à frente das Voluntárias Sociais.

Minha querida mãe Paulina, que pena que meu pai Joseph não se encontra mais aqui entre nós. Mas onde quer que esteja, sei que ele está feliz por saber que seu filho sempre buscou fazer a coisa certa, no caminho do bem e da honestidade.

Irmãos e filhos… Senhores e senhoras e demais autoridades aqui presentes.

Confesso a mais profunda emoção de, quatro anos depois, voltar aqui a esta tribuna para tomar posse do nosso segundo mandato. E pergunto: Por que estamos aqui de novo? O que fizemos? O que realizamos? Por que nosso governo foi validado por quase 64% dos eleitores baianos? O que fez a gente eleger os dois senadores e uma bancada federal e estadual amplamente majoritária? Por que a presidenta Dilma obteve, justamente aqui na Bahia, uma vantagem de dois milhões e 700 mil votos, a maior de toda a eleição brasileira?

Creio que a nossa volta a esta tribuna está lastreada naquilo que sonhamos, no projeto que oferecemos ao povo e naquilo que conseguimos realizar nesta caminhada de quatro anos.

Sou eternamente grato ao generoso povo da Bahia, terra na qual cheguei muito jovem, que adotei e que me adotou e cuidou de mim como um filho: me protegeu, me abraçou e andou ao meu lado numa árdua caminhada, até chegarmos aqui, pela segunda vez.

Sinto-me de alma lavada, pois colocamos à prova o nosso projeto e ele foi aprovado. Em 2006 era apenas um sonho e uma aposta. Agora somos sonho e realidade.

O projeto que construímos é, em primeiro lugar, democrático. Fizemos quatro anos de mandato respeitando esta Assembléia Legislativa, o Ministério Público, a Imprensa, o Poder Judiciário, porque acreditamos que o mandamento constitucional não pode deixar de ser respeitado.

Harmonia e independência entre os poderes. Harmonia com a sociedade civil. Governamos para todos os baianos e com todos os baianos, num diálogo que encharcou a Bahia como a Bahia nunca havia visto.

Do Plano Plurianual Participativo a inúmeras conferências, consultas que muitos, eu sei, acharam desperdício de tempo, mas que continuarei fazendo nos próximos quatro anos. E quero reafirmar o nosso conceito: governar é compartilhar com o povo, que é o poder originário.

Governar consultando, dialogando. Às vezes, demoram mais, mas seguramente são mais eficientes, mais duradouras as soluções encontradas pela via da participação e do diálogo social. Foi assim com os empresários, foi assim com os trabalhadores, foi assim com as religiões, com os movimentos sociais, com as lideranças, com os partidos políticos.

Reafirmo meu compromisso de fortalecer o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, espaço de diálogo e participação da sociedade civil dentro da sua pluralidade, contemplando a diversidade e a riqueza de ideias desse verdadeiro caleidoscópio baiano.

Nunca perdemos de vista o nosso compromisso de promover uma verdadeira revolução democrática no nosso estado, na qual desenvolvimento é inseparável de democracia e de inclusão social.

Este, para mim, é o valor fundador daquilo que a gente está fazendo. Esta é a bússola do nosso projeto político, capitaneado pelo presidente Lula, que deu certo no Brasil e que introduzimos na Bahia. Mudamos a concepção do que é governar.

Antes se falava em crescer o bolo para depois repartir. Provamos o contrário: só se cresce repartindo riqueza, incluindo socialmente. Para nós, este é o verdadeiro significado da palavra desenvolvimento.

Para nós, governar é ter prioridade, e a nossa prioridade são os que mais precisam: o povo trabalhador, o povo mais humilde da cidade e do campo, as mulheres, os índios, os negros. Em suma, todos aqueles que ao longo da nossa história foram tão injustiçados e até esquecidos.

É para estes que voltamos nossos olhos e estendemos nossas mãos em primeiro lugar.

Tudo nasce de um sonho. O nosso sonho é um Estado mais justo, uma terra de todos nós.

A maior virtude de um ser humano é a de poder passar do sonho à realidade e ter sempre no horizonte uma utopia a ser alcançada. É isso que dá sentido à vida e nos faz caminhar.

Por isso, por mais que realizemos, nunca vamos deixar de sonhar. Como era apenas um sonho quando lançamos o Água para Todos.

Sonho para nós é sonho de gente como dona Izabel, aquela senhora que mostramos na TV orgulhosa da sua água limpa.

Pois este sonho virou realidade para ela e para mais de dois milhões e 800 mil pessoas.

Realizamos e, ao mesmo tempo, continuamos sonhando com água e saneamento para todos.

Por isso o programa Água para Todos vai continuar, melhorando a vida de outros milhões de baianos.

É o mesmo compromisso que temos com a agricultura e a pecuária do nosso estado.

Ao mesmo tempo em que damos suporte à produção comercial, priorizamos a agricultura familiar – e a Bahia é o estado com maior número de unidades familiares no campo –, através de programas de distribuição de sementes e mudas, de assistência técnica, de regularização fundiária, de garantia da safra, apoio à produção, à criação de caprinos e ovinos.

O compromisso que faz a Bahia hoje poder comemorar a extinção da zona tampão contra a febre aftosa.

Era também um sonho o programa Casa da Gente. Hoje, é realidade para milhares de famílias baianas. Elas fazem parte da mesma realidade do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Hoje, mais de um milhão de famílias brasileiras já podem festejar.

Foi um orgulho ter o presidente Lula na nossa terra no último dia 29, fazendo seu último ato fora de Brasília como presidente da República. Ele veio para assinar os contratos de mais moradias para o povo brasileiro.

E Lula escolheu a Bahia porque fomos o estado campeão de contratações do programa Minha Casa, Minha Vida.

Para muitos baianos, o sonho também era ter um ponto de luz em casa. Imaginem o que é viver sem poder ter geladeira, ferro elétrico, sem poder tomar um banho quente.

O programa Luz para Todos, que tocamos aqui na Bahia em parceria com o governo federal, já levou luz para mais de 400 mil famílias no estado, e vamos em frente, até que a luz elétrica chegue a todos os lares baianos.

Ninguém esquece de dona Enedina, que aos 100 anos nos deu a lição de realizar o sonho de aprender a ler e a escrever.

A garra e a inteligência de dona Enedina são as mesmas das 751 mil pessoas formadas pelo Topa, o maior programa de alfabetização do Brasil. Nunca é tarde quando se oferece oportunidade ao nosso povo.

Vamos em frente com o Topa, até que a Bahia se torne território livre do analfabetismo.

E foi o Topa que ajudou a gente a descobrir o sonho de outros milhares de baianos que não aprendiam a ler e a escrever porque não enxergavam. Daí nasceu o Saúde em Movimento, um programa que está devolvendo a visão a milhares de cidadãos. Visitei vários desses mutirões e confesso que é difícil descrever com palavras o tamanho da emoção que senti.

Talvez muitas das pessoas que estão aqui não sejam capazes de imaginar o que é ver alguém que passou a vida toda sem enxergar, de uma hora para outra, às vezes com uma cirurgia de cinco minutos, sair da escuridão e voltar a ver luz.

Tem uma família, no Oeste baiano, que a mãe, a filha e duas netas sofriam de catarata congênita. Depois da passagem do Saúde em Movimento, elas puderam, pela primeira vez, enxergar uma a outra.
E não estou falando de algo feito para poucas pessoas. Estamos falando de nada menos que 79 mil cirurgias de visão, sendo 42.600 somente de catarata.

O Saúde em Movimento é o maior mutirão de cirurgias da história deste estado. Esta é a prova de que uma grande obra não se faz apenas de tijolo e concreto. É por isso tudo que o Saúde em Movimento não pode parar, e também vai seguir em frente. É com essa mesma garra que estamos fazendo a saúde chegar mais perto das pessoas.

Para isso consolidamos o Programa Saúde da Família, contratamos novas equipes, criamos o Programa de Internação Domiciliar e construímos cinco novos hospitais fundamentais, como o Hospital do Subúrbio, em Salvador, e o Hospital da Criança, em Feira de Santana.

Ampliamos também o Samu 192 e agora vamos levá-lo a todo o território baiano

É óbvio que não está tudo resolvido. Ainda temos um longo caminho pela frente, com muitos desafios a serem superados. O crack é um deles.

Essa perversa epidemia é um grande problema de saúde pública. Inicialmente, vamos adaptar dois hospitais do Estado para prestar atendimento a dependentes químicos.

Vamos também criar a Superintendência para Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas, que vai dar apoio às pessoas que sofrem com o vício, e aos seus familiares.

O crack afeta também a nossa segurança. Basta olhar a imensa quantidade de crimes cometidos na Bahia que tem ligação com o tráfico e o consumo dessa droga que destrói famílias e mantém o poder da influência nefasta de traficantes sobre parte dos nossos jovens.

Infelizmente é assim na Bahia, no Brasil e em muitos lugares do mundo.

A segurança pública é um dos nossos maiores desafios nos próximos quatro anos.

Vamos atuar em frentes distintas. De um lado, a mão amiga que cuida da nossa gente. Do outro, a ação firme do Estado, combinando repressão qualificada com a busca permanente da inclusão social.

Estejam certos: não vamos dar trégua ao crime e ao tráfico de drogas.

Continuaremos investindo, ampliando e fortalecendo as nossas polícias e levando o programa Ronda no Bairro, que já está dando certo, para cidades acima de 100 mil habitantes.

Vamos continuar trabalhando em parceria com o governo federal através do Pronasci, que cuida da segurança com cidadania.

Sonhamos com uma educação muito melhor para os nossos jovens. Já percorremos um bom caminho e sei que falta muito a ser feito, mas estamos no rumo certo.

Enfrentamos o desafio de resgatar o ensino médio. Empreendemos a difícil missão de recuperar nossa rede física.

Democratizamos a gestão das escolas. Asseguramos formação continuada e valorizamos os profissionais de educação.

Fortalecemos as universidades e levamos a educação profissional para todos os territórios baianos.

Esse trabalho vai continuar. Mas sabemos que nossa educação só evoluirá de fato se fizermos uma grande transformação no ensino básico.

É por isso que no governo que iniciamos hoje daremos força total à ideia de fazer um grande pacto pela educação.

Esse pacto, que envolverá diretamente as prefeituras, tem que unir as forças da sociedade baiana, pais, alunos, professores e gestores pelo objetivo comum de melhorar o ensino básico em todos os municípios, e assim provocar uma grande mudança na educação do nosso estado.

Nossa meta é que todas as nossas crianças possam saber ler e escrever com fluência e compreensão.

Também estamos persistindo no sonho de transformar a cultura em um bem coletivo e não apenas apropriado por poucos.

Cultura é hoje parte das nossas políticas de inclusão social, de verdadeira preservação das nossas raízes e do nosso patrimônio material e imaterial.

O melhor é que expandimos e democratizamos nossas políticas culturais, através dos editais públicos, e o interior do estado passou a ser contemplado dentro do nosso objetivo de levar mais cultura para mais baianos.

Para isso implantamos mais de 150 pontos de cultura, implantamos e incentivamos bibliotecas em quase todos os municípios da Bahia, valorizamos a cultura popular e recuperamos o nosso patrimônio histórico.

Milhares de baianos que sonharam com um novo emprego já podem comemorar. Foi isso que a Bahia viu. Mais gente empregada, com brilho nos olhos, como Carlos Nascimento, aquele operário que deu um depoimento bonito e cheio de orgulho ao conquistar seu novo emprego.

Isso é gratificante, porque a coisa mais importante para um cidadão é poder em chegar em casa, sentar na mesa e fazer a sua refeição com tudo aquilo que foi fruto do seu trabalho.

E olha que nunca se trabalhou tanto na Bahia. Nesses quatro anos foram gerados mais de 280 mil novos empregos com carteira assinada. Batemos todos os recordes.

Geramos mais empregos nesse período do que foi gerado nos 12 anos anteriores ao nosso governo.

Provamos aqui na Bahia que não existe contradição entre investir no social e fazer grandes obras de infraestrutura. A palavra desenvolvimento pressupõe as duas coisas juntas.

Fomos capazes de fazer alguns dos maiores programas de inclusão social do Brasil e, ao mesmo tempo, deslanchar o mais ambicioso programa de infraestrutura que esse estado já viu.

Estamos mudando a cara da Bahia e projetando um grande futuro para o nosso estado. Hoje, a Bahia tem rumo, tem um plano estratégico e sabe aonde quer chegar.

Estamos construindo uma nova Bahia.

Demos um passo definitivo na descentralização econômica e na interiorização do desenvolvimento do nosso estado.

Um exemplo é o Complexo Intermodal Porto Sul – Ferrovia Oeste-Leste – Novo Aeroporto de Ilhéus, o maior conjunto de obras de infraestrutura da história da Bahia.

Este é sonho de mais 50 anos, idealizado por um visionário, o saudoso Vasco Neto. Tivemos a honra de ser o governo que tirou esta grande obra do papel.

Nasce uma nova rota de desenvolvimento, integrando e movimentando cadeias produtivas no Sul, Sudoeste, Chapada, Vale do São Francisco e no nosso Oeste tão promissor.

Os benefícios extrapolam nossas fronteiras, interligando a Bahia e oferecendo ao Centro-Oeste brasileiro uma nova saída para o mar e para o mundo.

Sonhamos com a Ferrovia Oeste-Leste e estamos transformando em realidade. E assim será com a tão sonhada ponte Salvador-Itaparica. Vamos fazê-la, sim. Temos motivos de sobra.

Ela vai ser boa para o futuro da nossa capital, cidade com maior densidade demográfica do Brasil, que não tem mais para onde crescer, e, com a ponte, ganhará um novo vetor de crescimento.

Vai ser boa para o povo da Ilha, que incrementará seus negócios com o crescimento do comércio e do turismo.

E vai ser boa para todos os baianos, aproximando a capital ao Sul do estado através da BA-001 e com o Oeste, através da BR-242, encurtando a distância entre Salvador e todo o interior da Bahia.
Governador dessa terra tem que sonhar grande, com os pés no chão, mas sonhar do tamanho da Bahia.

Assim como estamos transformando a ferrovia em realidade, vamos construir a ponte Salvador-Itaparica, ampliar e modernizar nossos portos, duplicar a BR-101 de Feira até Sergipe e de Eunápolis até o Espírito Santo.

Vamos fazer isso como fizemos o Sistema Viário 2 de Julho, a Primeira Etapa da Via Expressa e mais de quatro mil quilômetros de rodovias que construímos e recuperamos em todo o estado.

Vem aí a tão sonhada Copa do Mundo 2014, que conquistamos para nosso estado. Mais que um evento e uma vitrine para o mundo, a Copa é uma grande janela de oportunidades que se abre para nós, e vamos aproveitá-la.

É a oportunidade para reconstruir e devolver ao nosso povo, fanático por futebol, o seu maior estádio, a Nova Fonte Nova, um equipamento integrado à vida da cidade e de todos os baianos.

Vamos trabalhar ao lado do governo federal e da prefeitura de Salvador para empreender um conjunto de obras que vai transformar nossa capital para a Copa.

Um dos grandes legados que a preparação da Copa vai nos proporcionar é um novo sistema de transporte de massa rápido e moderno, melhorando muito a mobilidade urbana de Salvador.

Se a Bahia já é preferência nacional dos turistas, com a visibilidade que a Copa proporcionará ao nosso estado, ela vai ser um lugar ainda melhor de se viver e visitar.

Vamos seguir mudando com o mesmo princípio de fazer mais para quem mais precisa.

Persistir na construção da Bahia – Terra de Todos Nós, aprofundando a democracia, a relação com a sociedade, a relação com os entes políticos, com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com a Imprensa e colhendo, daqui a quatro anos, uma Bahia ainda melhor.

Tudo isso tem uma motivação de projeto, do qual o centro é o ser humano. Viramos 180 graus o jeito de fazer as coisas na Bahia.

Saímos do cartãozinho de quem indicou para os editais de licitação. A meritocracia e a competência são valores nossos.

Sintam o ar de democracia que se respira nesta terra, na Imprensa, nos poderes, na sociedade civil, nos empresários.

Conseguimos provar que o público não é necessariamente ruim, e aí estão os excelentes exemplos na gestão do Planserv, da Embasa, da Bahiagás, dos hospitais e tantos outros.

Não acredito em Estado mínimo ou máximo. O Estado tem que ser do tamanho necessário para resolver os problemas sociais do nosso povo.

Acreditamos, sim, na parceria entre o Estado e a iniciativa privada. Estão aí os exemplos da BA-093 e do Hospital do Subúrbio. Por isso vamos continuar buscando atrair novas empresas e fazer novas parcerias.

Por fim, quero dizer a todos que sou parte de um projeto político que gerações acalentaram neste país. E este trabalho tem dado certo porque não é de uma pessoa só. É um trabalho coletivo.
Valeram a pena as noites não dormidas, as angústias vividas, a dúvida se iríamos conseguir.

Amar a Bahia não é apenas amar a geografia deste estado. É, sobretudo, amar o seu povo.

Servimos e respeitamos o nosso povo. Este é o meu orgulho. Por isso ganhamos mais quatro anos e vamos seguir em frente com os mesmos valores, melhorando o que faltou e avançando no que deu certo.

Então, meus amigos e minhas amigas, nobres deputados e senadores, senhores prefeitos da Bahia, demais autoridades aqui presentes. Minhas senhoras e meus senhores: desejo a todos um feliz 2011.

Que Deus dê força e sabedoria para que a gente sempre faça a
escolha certa, pois sei o tamanho da responsabilidade de ser o governador de 14 milhões de baianos.

Agora é arregaçar as mangas, porque o povo espera de nós muito mais e muito melhor. E quero corresponder.

No que depender de mim, tenham certeza, a Bahia vai ser cada dia mais uma terra de todos nós.