A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) prepara uma celebração em grande estilo para comemorar a reabertura do Centro de Cultura Amélio Amorim, localizado em Feira de Santana. Serão 15 dias de atividades – 16 a 30 deste mês -, com programação cultural diversificada. 

Após um ano fechado para reformas de melhorias nos camarins, sala de espetáculos e área externa, o Centro reabre com telhado reforçado, pisos novos na sala principal, palco renovado, novos camarins e poltronas para a sala de espetáculos, banheiros reformados e adequação física do espaço para pessoas com deficiência. No total, foram investidos R$ 819,3 mil.

O processo de reintegração do espaço à vida da cidade e de todo o território de identidade Portal do Sertão conta com uma programação especial, que inclui biblioteca móvel, sarau de poesias, apresentações de grupos de teatro e música locais, Feira de Economia Solidária, Artesanato e Comidas Típicas, oficinas de teatro e música (percussão), apresentação de circo, palestras, exposições, encontro territorial e mostras artísticas dos pontos de cultura.

Entre as atrações, destaque para o retorno do Circuito Popular de Cinema e Vídeo (CPCV) ao centro, dentro do Projeto Terças na Tela. No próximo dia 21, o circuito exibe a Mostra Futebol Arte, com filmes sobre o esporte. Para as crianças, uma edição especial do CPCV foi programada só com animações para o dia 24.

Fóruns

Nos três últimos dias de programação, o Amélio Amorim recebe o VI Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia, que, pela primeira vez, acontece integrado ao I Fórum de Conselhos Municipais de Cultura do Estado. Duas instâncias importantes dos sistemas municipal, estadual e nacional de cultura, pois trazem a representação da elaboração e execução de políticas culturais na circunstância mais básica, que são as cidades.

História

Inaugurado em 1992, o Centro de Cultura Amélio Amorim recebeu este nome em homenagem ao arquiteto idealizador do Complexo Carro de Boi, onde, na década de 1970, aconteciam shows musicais, mostras e feiras de artesanato. O antigo complexo deu lugar ao Amélio Amorim, que possui uma sala principal com capacidade para 300 pessoas, um anfiteatro para duas, seis salas polivalentes para oficinas e ensaios e um foyer com galeria para exposições. Atualmente, faz parte da rede de espaços culturais sob a coordenação da Diretoria de Espaços Culturais (DEC) da Secult.