A entrega das propostas pelas agências de propaganda, realizada ontem (12), marcou mais uma etapa do processo de licitação da publicidade do governo baiano. Participaram 19 empresas, de cinco estados, sendo 14 da Bahia, duas de Minas Gerais, uma do Rio de Janeiro, uma de Brasília e uma de Goiás. Cada agência concorrente, mesmo disputando os quatro lotes, só poderá ganhar um, segundo as regras impostas pelo edital, que foi lançado em maio.

Conforme explicou o assessor-geral de Comunicação, Robinson Almeida, o valor total da publicidade do governo é de R$ 65 milhões para todo o estado, dividido em quatro lotes que agregam as secretarias e empresas da administração pública da Bahia. Para ele, o número de participantes da concorrência reflete a confiança do mercado publicitário no processo desenvolvido pelo governo baiano e a atratividade da conta do estado.

A partir de agora, a comissão de licitação, formada por cinco membros, fará a avaliação das propostas, obedecendo ao critério que combina melhor técnica com menor preço. Conforme o coordenador de Publicidade da Assessoria Geral de Comunicação, Antônio José Assis, a etapa seguinte é a análise do critério técnico.

Após essa classificação, será feita a avaliação do menor preço. A fase seguinte é a análise da documentação exigida pelo edital. Somente depois de vencidas essas etapas é que será feito o julgamento do resultado final.

De acordo com Robinson Almeida, o modelo de escolha das empresas que serão responsáveis pela publicidade do governo baiano tem servido de referência para outros estados. “A grande aceitação pelo mercado publicitário do sistema implantado na Bahia revela a consistência técnica e política do edital que, diferentemente do que ocorreu em outros estados, não foi alvo de qualquer tipo de contestação”, disse, informando que o prazo para isso esgotou três dias antes da entrega das propostas.

As principais alterações introduzidas pelo governo no processo de escolha das agências que irão cuidar da propaganda institucional do estado são as exclusões do patrocínio e promoção dos serviços prestados pelas agências e da publicidade legal que passou a ser realizada diretamente pelo estado.