O município de Itajuipe, no sul da Bahia, com 23 mil habitantes, sediou nesta sexta-feira (1º), no Clube Kamoá, a quinta audiência pública promovida pelo Governo da Bahia e o Ibama para a apresentação do projeto Porto Sul. O encontro reuniu cerca de 400 pessoas, que conheceram detalhes do empreendimento.

O município, que já foi um dos maiores produtores de cacau do estado, hoje depende dos empregos gerados pela prefeitura e por uma fábrica de calçados esportivos. A presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Sonia Maria Dias Ramos, defendeu a inclusão da cidade como área de influência direta e disse que o Porto Sul “é importante para a criação de novas oportunidades de geração de emprego e renda”.

Segundo o administrador de empresas Alex Gonzaga, “o porto vai significar um novo vetor de desenvolvimento para Itajuipe e a nossa região, evitando que os jovens migrem para outras regiões depois de formados”.

Para a assistente de advocacia Haylley Mylley Almeida Lima, “as pessoas contrárias ao Porto Sul não estão levando em conta as necessidades da nossa região, que precisa atrair novos empreendimentos”.

Mylley, que mora em Itajuipe e trabalha em Itabuna, destaca a necessidade de cursos de capacitação dos moradores “para atender às empresas que se instalarão nos municípios com a implantação do Porto Sul e da Ferrovia Oeste Leste”.

Último encontro

Neste sábado (2), Barro Preto fecha a série de seis encontros, coordenados pelo Ibama. As cinco audiências realizadas em Uruçuca, Itacaré, Itabuna e Coaraci reuniram cerca de cinco mil pessoas.