Com o objetivo de aproximar a comunidade acadêmica das empresas instaladas no Parque Tecnológico da Bahia foi aberto, nesta quarta-feira (15), o projeto Louco por Ciência e Tecnologia, do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti). Durante dois dias, 700 estudantes baianos, de cursos ligados a engenharias e tecnologia da informação, vão participar de palestras, exposição, visitação às instalações do Parque e conhecer oportunidades de estágio.

De acordo com o secretário da Secti, Paulo Câmera, a idéia é divulgar o parque e estimular a entrada de jovens estudantes no mundo da inovação. “Esses jovens vão conhecer a filosofia do Parque, que é reunir no mesmo espaço tudo necessário para a inovação. Temos empresas multinacionais e outras locais de grande expressão ao lado de pequenas empresas que são selecionadas por editais e recebem todo o apoio para que se desenvolvam. É uma oportunidade para todos que querem trabalhar com tecnologia”.

Os estudantes convidados a participar do evento foram orientados a levar seus currículos para que fossem apresentados a algumas empresas do Parque. O estudante de engenharia elétrica Jaime Oliveira, foi um dos que aproveitou a oportunidade e participou do primeiro dia de evento. “Não sabia que tínhamos isso aqui na Bahia, uma lugar com várias empresas do ramo trabalhando em projetos novos, com grandes idéias. Pra mim que estou começando na carreira é uma experiência e tanto poder conhecer tudo isso e quem sabe me integrar a algum projeto”.

Atualmente, o Parque Tecnológico da Bahia possui empresas multinacionais como a Indra, locais de grande porte, como a ZCR, e outras pequenas, formadas por pesquisadores baianos, que são selecionadas por edital e recebem espaço e apoio para a gestão administrativa. Todas essas instituições trabalham em torno da inovação.

Para Ruben Delgado, diretor Executivo da ZCR, empresa especializada em desenvolvimento de programas de computador para grandes empresas, o governo da Bahia marcou um golaço com o Parque Tecnológico. “Eu conheço vários parques no Brasil e no mundo e esse não fica pra trás de nenhum deles. Além do ambiente de inovação, ele consegue promover a colaboração entre essas empresas e as empresas e o estado. Recebemos muitas pessoas também, desde estudantes norte-americanos até alunos do interior do estado, hoje são universitários de Salvador e isso é bom porque essa juventude vai fazer a Bahia do futuro”, disse Delgado.