O gari Gilvan Santos da Silva, de 25 anos, acusado de assassinar a mulher Glauce Sales Tavares, 20, no dia 6 de dezembro de 2006, na residência onde moravam, em Camaçari, foi apresentado hoje (21) à imprensa, pela delegada Simone Moutinho, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) daquela cidade. Gilvan foi preso no final de semana, em diligência feita por policiais daquela delegacia, na localidade de Mata Grande, município de Conceição, no Estado da Paraíba, para onde tinha fugido.
O assassinato chocou, na época, os moradores do Parque Satélite, uma vez que Gilvan, sob efeito de maconha e crack, espancou a mulher e em seguida, ateou fogo nela, no interior da casa, que ficou parcialmente destruída pelo incêndio. Em depoimento à delegada Simone Moutinho, o criminoso confessou que matou Glauce por ciúmes. Disse ainda que ele e a vítima beberam em companhia de parentes naquele dia, sendo que, na volta para casa, discutiram.
Gilvan alega que Glauce teria piscado o olho para um dos seus primos, o que o deixou com ciúmes. Já no início da madrugada quando chegaram em casa, ele desferiu socos na vítima que acabou desfalecendo. A seguir pegou todas as roupas que tinha lhe dado e jogou em cima do corpo da mulher, ateando fogo. Trancou a porta da casa com um cadeado e fugiu.
Procurado pela Deam, o gari passou por Feira de Santana e Fortaleza, até permanecer na casa da avó de prenome Miguelina, em Mata Grande, onde acabou preso, no domingo (19).