A programação de novembro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) será encerrada com um Concerto Acadêmico sob a regência do maestro venezuelano Eduardo Salazar, nesta quarta-feira (24), às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves. Os ingressos (inteira) custam R$ 10. O mesmo programa será apresentado na Vesperal Gratuita, nesta terça (23), às 16h, também na Sala Principal do TCA.

Desta vez, o repertório da Osba será inteiramente dedicado ao compositor alemão Ludwig Van Beethoven (1770-1827), com três peças do grande mestre da música que viveu a transição do período Clássico para o Romântico: Egmont: Abertura; Concerto nº 3 para piano e orquestra em Dó menor, op.37, tendo como solista o pianista baiano Ricardo Castro, e a Sinfonia nº 5 em Dó menor, op.67.

Lançada este ano, a Série Concertos Acadêmicos conta com a participação de músicos do Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), e tem como objetivo capacitar os jovens talentos em repertório orquestral e, ao mesmo tempo, desenvolver as capacidades pedagógicas dos experientes músicos da Sinfônica. A orquestra é mantida pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por intermédio da Fundação Cultural do Estado e Teatro Castro Alves (TCA).

Maestro
Jovem violinista formado dentro do Sistema Nacional de Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela, o maestro Eduado Salazar estreou como solista com a Orquestra Juvenil de Trinidad e Tobago, participando, em seguida, de concertos em diferentes cidades da Venezuela. Foi spalla da Orquestra Juvenil de Carabobo; integrante da Orquestra Nacional Infantil da Venezuela, e fez parte da Orquestra Mundial do Festival de Música de Schleswig-Holstein, na Alemanha.

Atualmente ele é um dos spallas da Orquesta Sinfónica de la Juventud Venezolana Simón Bolívar, que já excursionou pela Europa, Ásia, América do Norte e vários países da América Central e do Sul. Participou do Curso de Regência Orquestral com o maestro Eduardo Marturet e atua como preparador da seção de cordas da Sinfónica Juvenil de Caracas e da Sinfónica Juvenil Teresa Carreño.

Solista
Natural de Vitória da Conquista (Bahia), Ricardo Castro (solista) começou a tocar piano aos três anos de idade. Aos cinco, foi admitido em caráter excepcional nos Seminários de Música de Salvador. Aluno da conceituada professora Esther Cardoso, deu seu primeiro recital aos oito anos de idade.

Em 1984, foi com recursos próprios estudar na Europa onde ingressou no Conservatório Superior de Música de Genebra na classe de piano de Maria Tipo e de regência de Arpad Gerecz. Completou os estudos de piano em Paris com Dominique Merlet. Atualmente, é professor na “Haute École de Musique” de Lausanne (Suíça) e desde 2007 está à frente da gestão artística da Orquestra Sinfônica da Bahia, onde, em parceria com o Fesnojiv da Venezuela, implanta e dirige o projeto Neojibá.