Até sábado (30), no Palácio Rio Branco, sempre às 17h, o público pode conferir, com entrada gratuita, a segunda e última semana da temporada do espetáculo de dança Paradox, com direção coreográfica de Leda Muhana. Trinta dançarinos dão vida à montagem, definida como “baile contemporâneo”, que conta com apoio conquistado por meio de seleção na edição 2009 do edital Yanka Rudzka – Apoio à Montagem de Espetáculos de Dança, lançado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), com recursos do Fundo de Cultura da Bahia.

Ao todo, oito espaços do Palácio, além do largo da Praça Municipal, se transformam em palco para abrigar as 13 cenas que compõem Paradox – um diálogo entre a dança contemporânea e outras linguagens artísticas, que explora as possibilidades cênicas e performáticas oferecidas pelo casarão, desde seus salões, fachada, escadarias, pátio, varanda e, ainda, a bela vista da Baía de Todos-os-Santos.

Para integrar dança aos espaços do Palácio Rio Branco, Paradox utiliza cenas, com suspensão de corpos, instalações coreográficas e projeções de imagens que reconstituem os detalhes do prédio histórico.

Interatividade

As coreografias e instalações acontecem simultaneamente, possibilitando que o público opte a qual cena assistir e em que momento. A interatividade do espetáculo permite ainda que a plateia manipule a manivela de uma caixa de música, que tem uma bailarina viva, ou até mesmo acompanhe os intérpretes numa romântica dança de salão.

“Quero oferecer novas perspectivas para o público que não tem acesso aos espetáculos e mostrar as potencialidades da dança contemporânea. Mas não quero afastá-lo e nem subestimá-lo. Por isso, criei vários atrativos, referenciais e pontos de familiaridade, sejam históricos ou culturais como o hip hop e a valsa”, enfatiza Leda.