Francisco dos Santos, o “Chiquinho”, 26 anos, integrante de uma das quadrilhas de traficantes envolvidas na troca de tiros que resultou na morte do garoto Fabrício Rocha Cruz, sete anos, no Conjunto Residencial Santa Isabel, em Cajazeiras XI, teve a prisão temporária decretada na quinta-feira (5), pelo juiz Rilton Góes Ribeiro, da 5ª Vara Criminal de Salvador.

Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram o mandado judicial no mesmo dia da expedição, encaminhando o traficante para o Complexo Policial da Baixa do Fiscal.

Em depoimento no DHPP, “Chiquinho” declarou que ele e três comparsas que já estão sendo investigados, todos moradores de Cajazeiras XI, foram até a Rua Maria Antonieta, no mesmo bairro, na noite de segunda-feira (2), com a intenção de assumir um ponto de venda de drogas controlado por um grupo rival na localidade. Disse ainda que durante confronto entre as duas quadrilhas fora ferido de raspão numa das pernas.

Residindo há apenas 15 dias no Conjunto Santa Isabel, Fabrício foi baleado quando jogava futebol em frente ao Bloco 7. O sepultamento aconteceu, na quita-feira (5), no Cemitério Quinta dos Lázaros. O delegado Arthur Gallas, diretor do DHPP, intensificou as investigações para localizar e capturar os demais envolvidos na morte do menino.