A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) realiza nesta terça-feira (17), mais uma etapa territorial da 3ª Conferência Estadual do Meio Ambiente. Desta vez, serão contemplados os 34 municípios que englobam os territórios de identidade do Sisal e Bacia do Jacuípe. O encontro será sediado na cidade de Serrinha, a 173 quilômetros de Salvador, na Associação Atlética do Banco do Brasil, (AABB) – Rua Cornélio Paes, s/n, Ginásio.

Com o tema ‘Integração das Políticas de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos’, as conferências territoriais, têm sido realizadas em cidades-polo, dos 27 territórios de identidade do estado. Os eventos tiveram início no Território de Identidade Portal do Sertão, em Feira de Santana, e seguem pelos demais territórios do estado até 31 de maio, com a tarefa de discutir sobre a gestão ambiental dos respectivos territórios.

A etapa territorial se caracteriza como num espaço voltado à participação da sociedade, no processo de integração, promoção e consolidação das políticas ambientais. “Este é o momento de estado e municípios discutirem as ações ambientais em cada um dos territórios. Após essa etapa, os pontos levantados serão encaminhados a etapa estadual, que acontecerá, em julho deste ano, em Salvador”, afirma a coordenadora da 3ª Conferência Estadual do Meio Ambiente, Mariana Mascarenhas.

Etapa estadual 

Antes das conferências territoriais, os municípios precisam realizar as conferências municipais – que ficam a cargo de cada unidade municipal, e devem ocorrer até um dia antes da etapa territorial. Nessa fase são eleitos os delegados que estarão presentes na etapa estadual, representando os seus respectivos municípios. Para Mariana, com a decisão de que os delegados sejam eleitos nas conferências municipais, a Sema demonstra, mais uma vez, que está comprometida com o fortalecimento dos municípios baianos.

A etapa territorial tem como prioridade discutir aspectos ligados ao meio ambiente urbano, recursos hídricos, biodiversidade, florestas, descentralização e desconcentração da gestão ambiental e regulação e qualidade ambiental. Segundo Mascarenhas, os temas foram escolhidos, a partir de consultas públicas, com base nas conferências anteriores, encontros de colegiados ambientais e do Plano Plurianual Participativo (PPA-P), que foi construído com a participação de vários segmentos da sociedade.