O projeto “Circuitos Arqueológicos de Visitação na Chapada Diamantina”, parceria do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), nos sítios de arte rupestre em comunidades do interior do estado é apresentado no IV Encontro da Associação Brasileira de Arte Rupestre (ABAR), nesta quinta e sexta-feira (30 e 31), no Museu Geológico da Bahia, em Salvador.

O projeto pretende preservar e promover os patrimônios culturais e arqueológicos da Chapada Diamantina através do Turismo Cultural, com a criação de circuitos de visitação que contemplem bens paisagísticos, ambientais, arquitetônico-históricos e de pinturas rupestres existentes na região. A meta é promover o desenvolvimento econômico sustentável dos municípios participantes a partir desses bens.

A temática central do IV encontro é “Atualidade dos estudos em arte rupestre”. O evento discute três linhas temáticas que dizem respeito às novas concepções sobre os grafismos rupestres, às questões de caráter mercadológico e, por último, à gestão do patrimônio arqueológico de pinturas e arte rupestre. Com isso, mesas redondas, comunicações e painéis serão apresentados para ilustrar o estado atual da pesquisa no país.

Dentre os palestrantes estão presentes o professor francês, Denis Vialou, que há mais de 20 anos realiza trabalhos periódicos no Brasil e é autor de diversos livros e projetos na área de Arte Rupestre, sendo referência mundial no tema; e Anne-Marie Pessis, doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Nanterre (França) e diretora científico-técnica da Fundação Museu do Homem Americano de São Raimundo Nonato (Piauí).