Em homenagem a um dos maiores heróis do povo brasileiro no período da escravatura, a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) realiza nesta terça e quarta-feira (6 e 7), no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, o 1º Seminário Luís Gama de Cidadania e Direitos Humanos.

O evento destinado a estudantes, professores e sociedade civil tem o objetivo de fortalecer discussões na promoção da cidadania e direitos humanos no estado, e faz partes das comemorações do dia Nacional da Consciência Negra, celebrado no dia 20 deste mês.

A abertura oficial do evento será na terça, às 19h, pelo secretário da Justiça, Almiro Sena. No dia seguinte, a partir das 8h30, haverá sobre a importância do Dia da Consciência Negra, com a participação de especialistas no assunto.

Os palestrantes são o secretário de Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio, o presidente do Olodum, João Jorge, e o professor da Fundação Visconde de Cairu, Hélio Santos.

O abolicionista

Luís Gonzaga Pinto da Gama nasceu na Bahia, no século 19. Patrono da cadeira nº 15 da Academia Paulista de Letras, poeta e jornalista. Como advogado, conseguiu a liberdade de mais de 500 escravos, tornando-se um dos mais combativos abolicionistas da história.

É dele a frase “Perante o direito, é justificável o crime do escravo perpetrado na pessoa do senhor”. Sua principal obra foi “Primeiras Trovas Burlescas de Getulino”, de 1859, onde se encontra a sátira ‘Quem sou eu?’, também conhecida como ‘Bodarrada’.