A Secretaria da Educação do Estado da Bahia inaugura, oficialmente, nesta quarta-feira (17), às 19h30, no Teatro Jorge Amado, no bairro da Pituba, em Salvador, o programa Ciência na Escola 2013, com o lançamento do projeto ‘Energia que Transforma’, que tem como objetivo contribuir para reflexão sobre a eficiência energética na comunidade escolar.

Fruto de uma parceria entre a Secretaria da Educação, por meio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), Ministério das Minas e Energia e Fundação Roberto Marinho, o ‘Energia que Transforma’ formará, com base no tema que denomina o projeto, 340 educadores de 72 escolas da rede estadual distribuída em municípios baianos.

Eficiência energética

Os professores preparados pelo projeto atuarão nas escolas como multiplicadores das práticas de eficiência energética. O objetivo da ação é mobilizar alunos e comunidade, ampliando os espaços de reflexão sobre a temática para o combate ao desperdício, além de apoiar a mudança de hábitos, atitudes e comportamento.

“Os projetos desenvolvidos com os estudantes, no âmbito do ‘Energia que Transforma’, participarão da seleção para a Feira de Ciências da Bahia, a ser promovida pelo Programa Ciência na Escola. As experiências serão registradas e transformadas, posteriormente, em uma publicação chamada Boas Práticas”, adianta Irene Cazorla, diretora do Instituto Anísio Teixeira.

Participarão da cerimônia de lançamento do projeto, o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, o presidente da Coelba, Moisés Sales, a gerente de Articulação e Mobilização do Canal Futura, Marisa Vassimon, o presidente da Academia de Ciências da Bahia, Roberto Santos, e o representante do Ministério de Minas e Energia, Danilo Furtado, além de professores.

Educação científica

Um dos programas estruturantes da Secretaria da Educação, inicialmente, com foco na 5ª e 6ª séries (6º e 7º ano), do ensino fundamental e este ano, ampliado para a 7ª e 8ª série (8º e 9º ano) e para o ensino médio, o Ciência na Escola se mantém no objetivo de motivar a elevação de competências profissionais do professor para a melhoria e consolidação da educação científica dos alunos.

“Nosso programa nasceu com grandes possibilidades de transformar a educação nas nossas escolas, por trazer um movimento novo de produção do conhecimento que envolve uma compreensão real do mundo, do ambiente onde o indivíduo está inserido e, por isso, motivado a agir sobre ele”, explica Shirley Costa, coordenadora do Ciência na Escola.

O programa culmina com a Feira de Ciências, que estimula a prática científica por meio da interdisciplinaridade e fomento ao protagonismo juvenil. O evento se caracteriza por um espaço de mostra de experiências e projetos de ciências dos estudantes, orientados por professores, valorizando as melhores iniciativas e sociabilizando, em nível estadual, os esforços de cada escola.