Com o apoio da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac) e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), unidades da Secretaria de Cultura (Secult), o Memorial Kisimbiê promove nesta quarta-feira (29), das 9h às 17h, o primeiro encontro para a criação de uma rede de memoriais de terreiros de candomblé. O espaço museólogo está localizado no Terreiro Mokambo, na Rua Heide Carneiro, nº 89, Vila Dois de Julho, Paralela. A atividade é gratuita.

Entendendo que a memória preservada nos terreiros de candomblé deve ser socializada com a comunidade e colocada à disposição de todos, o encontro e a formação de uma rede têm o intuito de dar visibilidade à contribuição das religiões de matriz africana para a formação étnica e cultural do povo brasileiro.

As entidades envolvidas também defendem que tais práticas contribuem para a aplicação das leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatória a inclusão da temática história e cultura afro-brasileira no currículo oficial da rede de ensino, e para suprir a sociedade de informações fundamentais destinadas a diminuir o preconceito.