As informações referentes ao mês de junho de 2013 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que a Bahia registrou acréscimo de 26.640 postos (+1,53%) no primeiro semestre deste ano. O resultado coloca o estado como o melhor desempenho absoluto do Nordeste, seguido do Ceará (13.152) e Piauí (6.227).

No mês de junho, o estado contou com a criação de 1.436 empregos celetistas, saldo que expressa a diferença entre o total de admissões (63.205) e desligamentos (61.769). Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

A Bahia ocupou a quarta colocação na geração de novos postos de trabalho em junho entre os estados da região Nordeste e a 15ª posição no Brasil. Setorialmente, os destaques positivos ficaram com os serviços (+861 postos), agropecuária (+573), indústria de transformação (+467) e administração pública (+60). Registraram saldos negativos os setores de extrativa mineral (-16), serviços industriais de utilidade pública (-38), comércio (-94) e construção civil (-377).

Interior

Também no mês de junho, os três municípios baianos com mais de 30 mil habitantes que tiveram maior criação de novas oportunidades de trabalho formal foram Juazeiro (650), que registrou saldo positivo de 345 novos postos no setor do comércio, Nova Viçosa (608) e Casa Nova (497).

Entre os municípios com mais de 30 habitantes que registraram os menores saldos de emprego no período estão Lauro de Freitas (-837), devido ao saldo negativo no setor de serviços (-440), Itamaraju (-738), que apresentou saldo negativo 771 postos na agropecuária, e Feira de Santana (-572), que apresentou saldo negativo de 624 no setor de serviços.

No total, foram criados, no interior do estado, 2.655 postos de trabalho, enquanto na Região Metropolitana de Salvador (RMS) houve uma redução de 1.219 postos. Quanto ao saldo de emprego de janeiro a junho de 2013, a participação do interior representou mais que o dobro da criação de postos da RMS, com a criação de 18.617 novos postos no interior do estado, contra 8.023 novos postos de trabalho com carteira assinada na RMS.