O secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, cobrou do presidente da Valec, Josias Sampaio, mais celeridade nas obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e defendeu a implantação de um pátio intermodal no município de Jequié, no centro sul, durante reunião nesta terça-feira (13) na sede da empresa, em Brasília.

Josias Sampaio garantiu que o cronograma da Fiol está em dia e o trecho de Ilhéus a Caetité será concluído até dezembro de 2014, prazo estabelecido pelo governo federal. Rui Costa acertou com o presidente da estatal ferroviária a realização de uma reunião com as empresas interessadas na construção de um pátio intermodal em Jequié, pela importância que o município tem como polo comercial da região. A data será definida nos próximos dias.

Licença

Durante o encontro, Rui Costa e Josias comemoraram a concessão da licença de implantação dos lotes 6 e 7 autorizada, na segunda-feira (12), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). São mais 320 quilômetros liberados para o avanço das obras.

O lote 6 parte do município de Serra do Ramalho a segue até Correntina, onde inicia o 7, que termina em Barreiras. “Estes são lotes fundamentais para o escoamento da produção de grãos do oeste baiano”, disse Costa.

O presidente da Valec enfatizou a recente visita feita à obra, quando sobrevoou os 1.527 quilômetros da ferrovia para conhecer os avanços, identificar os gargalos e cobrar das construtoras o máximo empenho. Informou ainda que já foi resolvido o impasse do primeiro lote e reconheceu que o hoje maior problema é o lote 2, devido aos trechos muito acidentados e com muitas pedras.

Sobre as desapropriações necessárias à continuidade da Fiol, ele disse que já foram realizadas 73% das que foram solicitadas e algumas tentativas de acordo continuam em andamento. Para Josias, os principais gargalos da ferrovia estão sendo enfrentados pela Valec com a colaboração das empresas construtoras. O secretário comunicou ao presidente da Valec a importância da Fiol para a mineração na Bahia e reforçou a necessidade de se criar um planejamento territorial sobre a área da produção mineral.