Secult reúne entidades e apresenta metodologia para eleição do Conselho de Cultura

Cerca de 50 representantes de diversas entidades culturais se reuniram para conhecer a metodologia, que será utilizada na eleição destinada a definir os 20 novos conselheiros de cultura representantes dos segmentos culturais e processos do fazer cultural. O encontro foi organizado pela Secretaria de Cultura (Secult) e aconteceu no auditório do Conselho Estadual de Cultura (CEC).

A eleição, segundo o secretário Albino Rubim, será realizada por meio de um site, onde estarão cadastrados os eleitores e candidatos, com lançamento da plataforma virtual prevista para ainda este mês. Qualquer pessoa do segmento cultural poderá participar, sendo necessário preencher o formulário. É preciso apresentar breve currículo da atuação no setor cultural.

Os dados serão analisados por uma comissão eleitoral formada por representantes da Secult, um integrante do CEC e um  dos Colegiados Setoriais, que vão validar os cadastros de eleitores e os registros de candidaturas. Quem não tiver o cadastro validado poderá recorrer em prazo que será divulgado pela secretaria,.

“Queremos um Conselho que represente toda a Bahia, efetivamente estadual e amplamente representativo”, disse o secretário durante a reunião, na quinta-feira (10). Entre os participantes estava o conselheiro de cultura Sandro Magalhães, que ocupa o cargo de diretor de Territorialização na Secult e acompanha todo o processo eleitoral no Conselho.

Mudança 

A eleição para novos conselheiros será organizada pela Secult, em parceria com o CEC e os Colegiados Setoriais das Artes. Outras reuniões com representantes culturais estão em fase de agendamento para garantir ampla divulgação do processo. O pleito faz parte da reformulação do Conselho, que passará a ter dois terços de conselheiros da sociedade civil e um terço de indicados pelo poder público.

As cadeiras destinadas à sociedade civil são divididas – um terço para representantes de territórios de identidade cultural, eleitos na V Conferência Estadual de Cultura, realizada em outubro de 2013, em Camaçari, um terço para representantes dos setores culturais e um terço a ser indicado pelo poder público.

O secretário alerta que os representantes do poder público e conselheiros eleitos na Conferência Estadual de Cultura não poderão se candidatar. O decreto que regulamenta o processo eleitoral já está disponível no site do Conselho, no link Documentos. Mais informações e o calendário eleitoral serão divulgados nos sites do CEC e da Secult.