Em Salvador, é difícil perder as cores vibrantes e a música animada da celebração do Carnaval. Para as cooperativas de materiais recicláveis, parceiras do projeto Eco Folia Solidária, os dias de folia foram de muito trabalho e renda extra para os catadores. O projeto beneficiou 1.840 catadores autônomos e associados às cooperativas, com investimento mais de R$ 1.3 milhões pelo Governo do Estado. No Carnaval deste ano, foram coletados e comprados pelos projetos 90 toneladas de alumínio e 60 toneladas de plástico, totalizando mais de 150 toneladas de materiais recicláveis retirados dos circuitos.

A diretora de Políticas e Planejamento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Luana Pimentel, destacou o fomento e o apoio do Governo do Estado como fundamentais para o trabalho integrado do Eco Folia Solidária, superando as expectativas dos envolvidos. “A valorização e o acompanhamento do Governo com a causa engrandeceu a participação no projeto e fez as cooperativas e os catadores autônomos, além da equipe das Sema, Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), trabalharem ainda mais motivadas”, comentou.

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O coordenador da Cooperativa Ecológica do Paraguary (Cooperguary), Genivaldo Ribeiro, destacou a importância da parceria com o Estado, que apoiou as cooperativas com uma estrutura padronizada para que os cooperados pudessem trabalhar durante o Carnaval. “Nesse projeto, ganha o meio ambiente, as cooperativas e os catadores de rua, que puderam vender os materiais recolhidos diretamente às cooperativas num preço justo, bem como a ajuda do Estado, com fardamento adequado e equipamentos de proteção individual”, destacou.

Foram 14 cooperativas envolvidas na ação do Eco Folia Solidária, gerindo 11 centrais de apoio aos catadores. “O governo tem sido fundamental para fortalecer as cooperativas de materiais recicláveis. Esperamos que, no ano que vem, essa parceria continue mais forte e que o trabalho do catador seja visto com um olhar especial. Esperamos o ano todo para ter um dinheiro extra de forma digna durante o Carnaval”, disse Elias Junior, presidente da Cooperativa Bariri.

O Eco Folia Solidária consiste em estruturar pontos de comercialização dos recicláveis, denominados Centrais de Apoio ao Catador, geridos pelas Redes de Cooperativas de Catadores, que compram o material coletado pelos trabalhadores, praticando preços justos e evitando a ação de atravessadores. As cooperativas estocam o material, aguardando o melhor momento para a comercialização à indústria recicladora, já que, durante a folia, o mercado se desvaloriza em decorrência de maior oferta.

Fonte: Ascom/Sema