O secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, representando o governador Jaques Wagner, foi um dos participantes da solenidade de abertura do 4º Fórum Extraordinário da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em Praia do Forte, distrito de Mata de São João, a 75 quilômetros de Salvador. O coral de crianças do projeto Criança Cidadã, do município de Mata de São João, abriu os trabalhos na tarde de terça-feira (30).

O evento, que reúne até sexta-feira (2) mais de dois mil participantes, entre gestores e educadores, representando os 26 estados da federação e 155 municípios, tem como objetivo discutir importantes temas, como a prova nacional de concurso de ingresso na carreira docente e as políticas públicas da educação básica.

“Tenho sido testemunha do trabalho que a Undime tem feito aqui no nosso estado. Finalmente, a pasta da educação no país entrou de maneira efetiva como prioridade”, disse Barreto aos presentes. Ele afirmou que a SEC está em fase de elaboração do Plano Nacional da Educação, destacando a ampliação das fontes de financiamento da educação e a criação de um sistema nacional articulado que garanta o direito de aprender.

Para isso, segundo o secretário, a colaboração dos municípios no programa Todos pela Escola é fundamental. “Já temos a adesão de 217 municípios, com a perspectiva de outros 100, no Pacto com Municípios, que tem como meta assegurar que todas as crianças de escolas públicas baianas sejam alfabetizadas, até os oito anos de idade”. O prefeito de Mata de São João, João Gualberto, é um dos que estão nessa parceria em prol da educação.

A presidente da Undime e dirigente municipal de educação de São Bernardo do Campo (SP), Cleuza Repulho, declarou que o desafio dos gestores, hoje, é garantir a qualidade da educação pública para todos. “A campanha nacional pelo direito à educação, da qual a Undime participa há 11 anos, só fará sentido quando ela chegar a todos os municípios do país, incluindo os de pequeno porte. E para que isso aconteça, o percentual do PIB para a educação, que hoje é de 7%, tem que passar para 10%”.

Representantes da Unesco, do Unicef, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Conselho Estadual da Educação (CEE), bem como da Fundação Itaú Social e da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), também marcam presença no fórum.