Duas Secretarias de Estado completaram 112 anos hoje (16): a de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e a da Fazenda, criadas em 1895, durante os primeiros anos da República. O governador Jaques Wagner participou das comemorações.

Inicialmente denominada Secretaria do Interior, Justiça e Instrução pública, a SJCDH passou pela sua primeira grande reorganização em 1983, tendo o seu perfil mais amoldado para questões de ordem jurídica e social, com o acompanhamento de assuntos ligados à cidadania, às garantias constitucionais e ao livre exercício dos poderes constituídos. Mas o nome somente passou a ser secretaria da Justiça e Direitos Humanos em 1987. Dez anos depois, a palavra Cidadania é integrada ao nome da secretaria e ela ganha uma atuação ainda mais voltada para o social.

Já a então Secretaria do Tesouro e da Fazenda teve, desde a sua fundação, a função de arrecadar rendas e impostos para a manutenção do estado. Ao longo dos anos, a Sefaz se tornou uma referência em arrecadação e fiscalização de tributos e gestão de finanças públicas. Em todo o estado, mantém cerca de 4 mil servidores, distribuídos em três grandes diretorias: Regiões Metropolitana, com sede em Salvador, Norte, em Feira de Santana e Sul, em Vitória da Conquista. As três diretorias subdividem-se em inspetorias fazendárias, além de postos fiscais fixados em estradas, onde são fiscalizadas mercadorias em trânsito.

Na Sefaz, o governador pôde apreciar a apresentação do coral da secretaria do Trabalho, Emprego e Renda, e parabenizou funcionários e servidores, lembrando da missão de todos, na casa onde está guardada a chave do cofre do estado.

Na SJCDH, a data foi marcada com a reinauguração do auditório, batizado com o nome do advogado Pedro Milton de Britto, ex-preso político com destacada trajetória na luta pela defesa dos direitos humanos no período da ditadura militar. O governador participou da solenidade ao lado da secretaria Marília Muricy, da viúva de Pedro de Britto, a desembargadora Sara de Britto, o jornalista Nilmário Miranda, ex-secretário nacional de Direitos Humanos, do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo e do jurista J. Calmon de Passos.