Adeptos de diversas crenças e credos participam, nesta quinta-feira (15), da tradicional Lavagem do Bonfim, percorrendo o trecho de oito quilômetros entre a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e a Colina Sagrada, em Salvador.

Ao acompanhar o cortejo, a titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado (Sepromi), Vera Lúcia Barbosa, ressaltou a pluralidade da festa. “Este é um momento oportuno para refletirmos sobre o respeito à fé dos baianos e turistas, aqui expressa nas mais variadas formas, e unirmos esforços no sentido de combater o racismo e a intolerância religiosa”.

Principal manifestação popular de Salvador, depois do Carnaval, e com 261 anos de existência, a festa reúne milhares de pessoas para reverenciar o Senhor do Bonfim, sincretizado como Oxalá nas religiões de matriz africana. O ponto alto é a lavagem das escadarias do templo situado no Bonfim. Usando trajes típicos, as baianas distribuem água de cheiro para aqueles que vão pedir bênçãos, agradecer pelas graças alcançadas ou simplesmente observar o evento, que recebeu o título de Patrimônio Imaterial Nacional em 2013.