Última noite do Concha Negra terá show “Adão Canta Bob”, homenagem ao pai do reggae
Foto: Ascom/TCA

O projeto Concha Negra encerra a sua terceira edição com o show “Adão Canta Bob”, uma homenagem do grupo Adão Negro ao cantor Bob Marley. Apresentação acontece no próximo dia 19 de abril (sexta-feira), às 18h30, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA). Para essa linda homenagem ao pai do reggae, a banda reuniu como convidados especiais os cantores Helio Bentes e Rodrigo Piccolo, além do grupo de percussão feminino Banda Didá. O show “Adão Canta Bob” começa às 18h30 e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda na bilheteria física do TCA e online através da plataforma Sympla.

Lenda da música mundial e considerado o pai do reggae, Bob Marley conquistou uma legião de fãs com suas músicas de reflexões sobre o amor, o poder do dinheiro, a Jamaica, as injustiças e a revolução. “Para o Adão Negro, uma banda de reggae com quase três décadas de atuação nesse segmento representando a nossa “Roma Negra” Salvador em todo o país, olhar para a raiz é reconhecer a força desse movimento reggae em Bob Marley”, disse o vocalista da banda, Serginho Nunes.

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Considerado um dos maiores representantes nacionais da cultura reggae, o líder da banda Ponto de Equilíbrio, Helio Bentes, é um dos convidados desta grande noite. Quem também se juntará a essa linda homenagem é o cantor Rodrigo Piccolo, da banda Mato Seco, que estreou recentemente uma turnê em tributo ao pai do reggae. Primeiro grupo de percussão exclusivamente feminino, a banda Didá também foi convidada para juntar o seu samba-reggae às canções de Bob Marley.

“Celebrar o legado e repertório de Bob é, sobretudo, reafirmar a importância do reggae como elemento fundamental na música diaspórica que aqui chegou e ajudou a gestar manifestações culturais também fundamentais na música Afro-baiana, tais como o Samba Reggae, recompondo a genealogia da diáspora africana na Banda Didá, no Ilê Ayê, no Olodum, no Malê e em tantas outras entidades e manifestações culturais que também beberam na fonte do estilo jamaicano”, completa o vocalista.

Concha Negra

O Concha Negra é uma iniciativa que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afro-baiana na programação da Concha Acústica do Complexo do TCA, maior equipamento cultural do estado. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas.

Com um público total de mais de 30 mil pessoas, sem contar os telespectadores que assistiram às transmissões ao vivo na TVE Bahia, o Concha Negra teve sua primeira etapa entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, com shows de Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê. A 2ª edição ocorreu entre novembro de 2019 e março de 2020, com ÀTTØØXXÁ, Ilê Aiyê, Sine Calmon e Morrão Fumegante, Olodum, Baco Exu do Blues, Lazzo Matumbi, Afropop – Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna e Núcleo de Ópera da Bahia – um último show, que reuniria Panteras Negras e Didá, foi cancelado devido à pandemia.

Concha Negra – “Adão Canta Bob”, com Hélio Bentes, Rodrigo Piccolo e Banda Didá

Quando: 19 de abril de 2024 (sexta-feira), 18h30

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do TCA (sem taxas) ou na plataforma virtual Sympla (https://www.sympla.com.br)

Classificação indicativa: 14 anos

Fonte: Ascom/TCA