O Governo do Estado nega taxativamente qualquer possibilidade de determinar a demolição dos equipamentos em construção sobre o canal do Imbuí. O prazo de 24 horas dado pelo Instituto de gestão das Águas (Ingá) envolve apenas a verificação do cumprimento das condicionantes negociadas junto à Prefeitura de Salvador, ainda na fase inicial das obras. Segundo o acordo firmado, os primeiros 200 metros do canal deveriam ser revestidos com placas removíveis a fim de prevenir problemas futuros e danos à urbanização tão desejada pelos moradores e freqüentadores do Imbuí.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o governador foi enfático ao dizer que “o relacionamento entre Prefeitura e Estado, entre governador e prefeito, permanece em alto nível, focado nos interesses da população e no entendimento que melhore a cada dia as condições de vida em Salvador”. Sobre alegações de contaminação política na questão, Wagner foi ainda mais incisivo: “o assunto está sendo tratado na esfera técnica e administrativa. Qualquer tentativa de politizar a questão é contrária ao interesse público e só pode vir de quem tem interesses menores de faturar eleitoralmente em cima de um problema ambiental com reflexo direto na qualidade de vida dos milhares de moradores do bairro”, disse o governador. Ele tranqüilizou o prefeito e a população, informando ainda que técnicos do governo estadual, da prefeitura e da empreiteira responsável pela obra estão cuidando do assunto. O governador reafirmou ainda que está sempre à disposição do prefeito João Henrique Carneiro para tratar de assuntos relevantes da cidade.